12 de out. de 2014

CAÇADORAS - O VALE DA MORTE - Priscila Magalhães


Mais uma autora que consagrou parceria com nós do Blog Casa de Livro.
Priscila Magalhães nos apresentou a obra, de sua autoria, Caçadoras – O Vale da Morte.
Com grande prazer tive a oportunidade de ler essa história tão encantadora, mágica e que nos prende do começo ao fim.
Djiu era uma garota durona, que não deixava transparecer as suas emoções, seus medos.
Uma Caçadora de bruxas, que presenciou mortes e torturas causadas por esses seres das trevas.
Muitas pessoas amadas por Djiu caiu nas garras dessas bruxas. A garota por ser de uma linhagem de Caçadoras, estava disposta a dar a sua vida para exterminar essa raça maldita da Terra.


Porém em uma luta travada com um dos seres malignos, Djiu é gravemente ferida. Perdida e sem consciência no meio de uma floresta, ela é resgatada pelo misterioso Doru.
Doru é um cigano que vive em uma colônia com sua irmã. Até aquele momento ele nada sabe sobre sua vida, apenas que seu pai morreu e sua mãe desapareceu com o novo marido.
Ele sabe que existe algo a mais em sua história, pois um talismã especial foi lhe confiado, e ordens foram lhe passadas.
Quando resgatou Djiu da morte, ele sentiu algo em seu peito como nunca havia sentido. Aquela garota é como se fizesse parte de sua vida, e algo lhe dizia que ela poderia lhe dar as respostas que tanto buscava.
Após tratar do ferimento da garota, eles passaram a conversar sobre coisas aleatórias.
Djiu então sentiu que era hora de partir, aquele rapaz estava mexendo com seu coração, seus sentimentos mais profundos. E ela sabia o quão perigoso seria deixar que ele fizesse parte de sua vida.
Mas não seria assim tão fácil, Doru lhe fiz uma confissão avassaladora, e informou que iria segui-la. Pois era ao lado daquela linda e forte garota, que ele encontraria a sua história.
Partiram então em uma jornada perigosíssima. Djiu iria duas amigas, Angelina e Petra, também caçadoras.


Juntas estão trabalhando para encontrar O Vale da Morte, e acabar com a cerimônia do Sabbatum, onde as bruxas sacrificariam meninas virgens para uma festa maligna.
Em uma corrida contra o tempo, os quatro enfrentarão criaturas perigosíssimas, cairão em armadilhas, e serão presos.
Mas lutarão com garra para vingar as mortes que carregam em suas lembranças, mortes provocadas pelas bruxas, e irão tentar a todo custo salvar as garotas prisioneiras.
Djiu esta mais forte que nunca, além de proteger a si mesma e as amigas, agora ela precisa cuidar de Doru, o homem que ama.


Uma batalha sangrenta será travada.
Segredos serão revelados.
A verdade virá à tona.
Djiu e seus amigos conseguirão alcançar seus objetivos?
O Sabbatum será realizado, ou eles chegaram a tempo?
Qual a verdadeira identidade de Doru?
O amor que Djiu sente é recíproco?
Uma história sensacional. Priscila Magalhães escreveu com o coração, e emocionou a todos que tiveram a oportunidade de ler a obra.
Casa de Livro Recomenda.

Ainda que eu ande pelo Vale da Sombra da Morte, não temerei mal algum, porque Deus está comigo.



Titulo: Caçadoras - O Vale da Morte
Autora: Priscila Magalhães
Ano: 2014

Boa Leitura
Casa de Livro

Karina Belo.


- Caçadores não têm poderes, em geral. São passados de um para outro, dentro da linhagem do primeiro herdeiro, o primeiro filho ou filha. Uma aptidão inata aos que nascem primeiro numa família e não há como fugir a isso. Você pode até se recusar e não querer isso para você, mas eles... - Disse ela, apontando para a cabeça. - Sabem quem é você e vão lhe seguir até matá-lo, a menos que vocês o mate primeiro, mas seu pai possuía o olho de Muriel e isso é o amuleto que dá poderes sobrenaturais a quem o possuir. Não entendo como seu tio preferiu omitir quem você é.



- E se outras vierem buscar mais crianças? - Disse, ainda, um velho calvo, de olhos fundos e amedrontados, segurando uma bengala que acompanhava o tremor de suas mãos.
- Elas não virão atrás de vocês porque estarão ocupadas, vindo atrás de mim.
Diante de sua afirmação todos se calaram e abriram passagem para Djiu, assim que ela caminhou para a porta, sob olhares aliviados dos que estavam presentes. Para eles, tudo bem se fossem atrás de Djiu, contando que não voltassem àquela vila e muito menos ameaçassem as crianças.



Amarradas, as virgens foram levadas até um grande altar que consistia num palco onde tinham sido organizados cinco imensos troncos de árvores cortados como colunas e dispostos de forma a compor um pentagrama. Acima dessas colunas, cada uma, havia o símbolo de um elemento próximo à cabeça das moças que ficariam de pé sobre um suporte de madeira preso à coluna para apoio dos pés. Esses apoios tinham caneletas no centro, que desciam pelo tronco e seguiam até a quinta coluna, que ficava na ponta e tinham o símbolo do espírito.



- Sinto que tenha morrido. Meu coração está em pedaços como o vidro que se estilhaça no chão em mil partes. Queria ter morrido a seu lado segurando sua mão enquanto nossos corações paravam de bater juntos. Não disse que o amava e isso corrói minhas entranhas como um verme comendo lentamente. Espero que a culpa me consuma pelo resto de vida que o destino me predestinou, pois assim poderei pagar meu pecado por não ter confessado o quanto eu precisava de você...

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