Mia
Couto escolheu com perfeição o titulo de sua obra. “A Menina Sem Palavra” que também
intitula o conto ao qual iremos comentar.
Ate
agora foi o que mais me encantou como leitora. A magia e o sentimentalismo é
profundo, puro e leve.
O
autor conseguiu explorar um mundo de sonhos, nos moldando a uma personagem que
vivia em outro mundo, que tinha uma percepção diferente de sua história e que
amava incondicionalmente.
A
Menina Sem Palavra, é uma garota jovem que em toda a sua vida nunca proferiu uma
só palavra, que fosse inteligível aos seus familiares e amigos.
Seu
pai sempre lhe implorava para que a mesma falasse com ele, para que a menina
pudesse se curar do que a atormentava.
O
seu dialeto era tão incomum que tocava as pessoas. Era como se ela estivesse
cantando e encantando em uma língua em que só ela entendia.
Mas
quando seu pai chorou em sua frente, já desesperado. Sem saber o que realmente
estava acontecendo, sem saber mais que ajuda procurar. A Menina falou sua
primeira palavra. A única que seu pai entendeu. Ela falou enquanto beijava e
secava as lágrimas que escorriam pela face de seu amado pai.
Mar.
A
única palavra que ela proferiu, foi Mar.
O
homem ficou em uma felicidade sem fim. Gritava e sacudia a garota. Todos os
seus familiares foram ver o que estava acontecendo. Ela falou, ela realmente
falou. Mar, ela falou.
Toda
a empolgação se desfez, assim como surgiu. Nada mais saiu da boca da Menina,
nada mais ela disse.
Mas
ele tinha uma ideia, levou-a para uma viagem até o Mar. Uma praia seria sua
salvação.
A menina alcançaria a cura?
Conseguiria
falar apreciando o Mar?
Esse
pai teria a felicidade de poder conversar com sua filha?
Uma
história emocionante que nos envolve totalmente.
Casa
de Livro Recomenda.
Titulo:
A Menina Sem Palavra - A Menina Sem Palavra
Autor:
Mia Couto
Páginas:
160
Ano:
2013
Editora:
Boa Companhia
Boa
Leitura
Casa
de Livro
Karina
Belo.
Falava em língua que nem há nesta actual
humanidade. Havia quem pensasse cantasse. Que se diga, sua voz era bela de
encantar. Mesmo sem entender nada as pessoas ficavam presas na entonação. E era
tão tocante que havia sempre quem chorasse.
Seu pai muito lhe dedicava afeição e
aflição. Uma noite lhe apertou as mãozinhas e implorou certo que falava
sozinho:
- Fala comigo, Filha!
hi
ResponderExcluirNo final a Menina fal
ResponderExcluirfds
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