Pois é, vamos comentar um
pouco hoje sobre o segundo volume da trilogia Elixir. Pra quem leu a resenha
aqui na Casa de Livro, ou teve a oportunidade de ler o livro Elixir, já sabe
que se trata de um romance tumultuado, marcado pela magia negra.
Um triângulo amoroso de
anos, décadas e séculos. Clea, Sage e Ben tem suas vidas marcadas por
tragédias.
Só relembrando um pouco
então sobre Elixir, onde Clea encontra Sage no Rio de Janeiro e tudo começa,
ela é caçada por gangues que acreditam e tentam desesperadamente recuperar o
Elixir da Vida, o que eles mais desejam é ter a vida Eterna. Mas o tal Elixir é
Sage, pois ele bebeu do líquido que pode transformar uma pessoa em imortal, e
agora após décadas a sua vida sempre se cruza com Clea.
Garota rica e linda, filha
de uma senadora e de um médico que tinha como hobby pesquisar sobre o Elixir da
vida, Clea que já foi Delia e Anneline e muitas outras se vê agora novamente
envolvida com Sage. Mas e Ben, o que ele representa? Em todas as vidas de Clea
ele era um namorado louco, ou um vilão que só queria acabar com o romance dela
e de Sage, mas desta vez ele é Ben, apenas Ben seu melhor amigo, uma pessoa que
ela pode confiar sempre... Mas porque ele sempre provoca a morte dela? Ben não
deseja isso, mas é inevitável é o destino, e em Elixir novamente Sage foi
capturado pelos Redentores da vida Eterna, uma gangue que luta pela imortalidade, e tudo por culpa de seu melhor amigo.
Agora tudo volta
novamente, eles não estão mais no Rio de Janeiro, quando Sage foi sequestrado
Clea jurou que nunca mais conversaria com Ben. Ele tentou de todas as formas,
aliás, sempre foram amigos, melhores amigos, como Clea pode tratá-lo assim?
Ela esta focada em descobrir onde Sage se encontra, se esta sendo maltratado, se esta morto ou se esta vivo.
Ela esta focada em descobrir onde Sage se encontra, se esta sendo maltratado, se esta morto ou se esta vivo.
Mas tudo muda quando Clea
é levada, em seus sonhos, para um lugar obscuro onde seu grande amor esta sendo
torturado.
Ela precisa entender tudo
o que esta acontecendo, mas sozinha é impossível. Então ela descobre que Sage não foi o único
que tomou o Elixir da Vida, uma família toda já havia experimentado do líquido,
até mesmo antes dele. E agora eles estão sofrendo com consequências bizarras.
A família de Amélia,
garota que tomou o Elixir quando tinha sete anos de idade, descobre que quando
se passa muitos anos, como dois mil e quinhentos anos. O Elixir vai perdendo
a sua forma, ele continua mantendo você vivo, porém em estado vegetativo.
A mãe de Amélia, Petra
culpa sua filha por tudo o que esta acontecendo, ela não sente mais o seu
corpo, ela não tem mais equilíbrio, e tudo é culpa da menina. Se ela não
tivesse tomado o Elixir nada disso estaria acontecendo, eles teriam uma vida
normal e feliz.
Mas ainda existe uma forma
de reverter tudo isso, eles precisam fazer uma cerimônia.
Sage será sacrificado, ele
sangrará para que o Elixir da vida saia de seu corpo e a família de Amélia beba
e volte a seu corpo físico.
Mas enquanto estavam fora
de sua forma física, conseguiram aprender alguns truques para continuarem
vivendo, e se comunicando com os seres mortais, muito raramente em suas formas
físicas, claro, isso os deixaria muito fraco, mas principalmente Amélia e Petra
conseguiam entrar na mente das pessoas para manipular e torturar.
No início tudo era muito
novo para Amélia, é claro que ela queria sua vida de volta, ela deseja mais que
tudo voltar a ser e viver feliz com sua família, mas ela nunca imaginou que
para isso uma pessoa teria que ser sacrificada, ainda mais uma pessoa como
Sage, e ela também não sabia que sua família havia combinado com os redentores
da vida eterna que se eles fizessem a cerimônia também seriam imortais.
Mas eles não querem isso
para o bem, Amélia descobriu e ouviu todas as crueldades que os mesmos pensavam
em fazer. Ela precisava dar um jeito nisso, ela precisa ajudar Clea a encontrar
Sage.
Mas como?
Mas como?
Porém o tempo esta
passando, Sage esta sequestrado, torturado, e sendo drogado por uma atriz, para
que ele possa aceitar a romper os laços com Clea. A cerimônia não pode ser
concluída se ele ainda estiver ligado a ela.
Em Devoted a luta é travada entre Amélia e sua mãe Petra.
Em Devoted a luta é travada entre Amélia e sua mãe Petra.
Petra leva Clea para ver
as maiores crueldades, Sage se envolvendo com outra mulher. Sage se deitando
com outra mulher. Sage se esquecendo dela.
Já Amélia conversa com
Clea, ela explica tudo o que esta acontecendo, e consegue fazer com que a garota se
comunique com seu grande amor.
Mas as coisas não serão
assim tão fáceis, seus passos estão sendo monitorados, Amélia corre risco, Clea
corre risco e Sage...já esta quase morto. A única pessoa que pode ajudá-las é
Ben.
Clea precisa agora passar
por cima do seu orgulho e aceitar que Ben a ajude a encontrar o amor de sua
vida.
Mas será que Sage irá
sobreviver?
Amélia deixa pistas, ela
entra na mente de Ben e o ajuda a se ligar em Sage para que possa descobrir
como ajudar.
Só existe uma maneira, uma
única chance de salvar Sage. Pedindo ajuda à Vingança Maldita. Mas como? Eles
também desejam o Elixir, para quebrar uma maldição antiga.
Mas é a única chance de
Clea, assim ela e Ben juntamente com os soldados da Vingança Maldita entram em
confronto com os Redentores da Vida Eterna e com as família de Amélia para
salvar Sage.
Mas o tempo é curto, a
adaga esta preparada, e o amor de sua vida aceitou romper os laços eternos com
ela.
Após muito lutar, após
quase morrer...Sage ainda estará vivo?
Clea conseguirá salvar seu
grande amor?
E Ben, ele ainda ama Clea?
Ajudará a salvar Sage,
correndo assim o risco de perdê-la para sempre?
Devoted foi escrito pela
multitalentosa Hilary Duff, a continuação de Elixir esta mais emocionante, com
reviravoltas incríveis.
Os personagens são
descritos com uma suavidade intensa, é impossível não se identificar com pelo
menos um deles, e o romance é detalhado na medida certa.
Vale muito, muito a pena
ler. Agora vamos ficar esperando ansiosamente pelo terceiro volume. Casa de
Livro recomenda!
O Amor não consiste em olhar um para o outro, mas para
frente, Juntos na mesma direção.
Titulo: Devoção
Titulo Original: Devoted
Autora: Hilary Duff
Ano: 2012
Páginas: 317
Editora: Modera ID
Ajoelhei-me
e pus as flores em cima do memorial que tinha montado. As pedras grandes
pareciam uma cruz, mas fiz aquilo pensando em um caduceu, o símbolo da
medicina, a profissão do meu pai. Coloquei o buquê ao lado da pedra maior, bem
embaixo do cola com uma íris de prata que ele tinha me dado quando eu era
menor. Antes eu usava esse colar o tempo todo, mas agora preferia deixa-lo ali.
Acabei
falando mais do que devia. Eu não sabia quem eram aquelas pessoas, se eram os
Redentores da Vida Eterna, que tinham tirado Sage de mim não Japão, ou a
Vingança Maldita, o outro grupo que queria destruí-lo. Eu só sabia que primeira
vez, depois de várias semanas estava prestes a conseguir alguma informação
concreta, e faria o que fosse preciso para descobrir o máximo possível.
...
Naquela noite no Rio. Logo antes de o sol nascer. A gente tinha varado a noite
acordado e estava dançando junto. Aí você me segurou daquele jeito, e a única
coisa que estava conseguindo ver era você. E foi como se tudo tivesse mudado
naquela hora, e mais do que tudo, eu só queria você...
Enquanto
minha mãe estava prestes a levar a tigela de prata até os lábios do primeiro
ávido Redentor, concentrei toda a energia que ainda havia em mim, e me imaginei
como um turbulento mar de armas, cortando, dilacerando e destruindo tudo no meu
caminho.
Em
seguida, usei todas as minhas forças e lancei isso contra as mentes dos três.
O
corpo de Nico se levantou cambaleante, mas vivo, sem dúvida alguma. Ele olhou
para a própria barriga com um ar intrigado, como se estivesse sentindo um
inseto estranho se revirar ali dentro. Ele ergueu a camisa...revelando a pele
intacta.
Ele
abaixou a camisa e então olhou para os lados. Viu Ben e o analisou de cima a
baixo.
Em
seguida se virou para mim. Ele inclinou a cabeça de lado e franziu a testa,
como se estivesse tentando entender algo que deveria saber, mas que não parecia
fazer muito sentido.
-
Clea? – perguntou ele.
-
Sim – murmurei.
-
Sou eu.
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