John
Boyne é um talentosíssimo romancista irlandês. Suas histórias são
recheadas de realismo e emoção.
Hoje
iremos comentar sobre um conto por ele escrito. “Dia de Folga” é
um conto de Natal que se passa em meio a guerra.
Memórias,
lembranças e sentimentos que invadem os guerrilheiros em um momento
cruel de assassinatos, torturas e fome.
Hawke
era um garoto lutando uma guerra que não era dele.
Estava
rastejando-se, um morto vivo, quando recebeu a notícia de que teria
aquele dia de folga.
A
felicidade foi tamanha, mas era difícil descansar, quando seu corpo
estava acostumado a estar em movimento.
Mas
naquele dia, onde ele sonhava com uma boa noite de sono. Hawke e seus
amigos se deram conta, de que era véspera de Natal.
O
que seus familiares estariam fazendo?
Será
que ainda estavam vivos?
Lembravam-se
de seus filhos, agora soldados?
A
Força Expedicionária Britânica não era o melhor lugar para se
passar o Natal.
Mas
o que aconteceria se tentassem fugir?
E
se os alemães que os estavam caçando, o pegasse desprevenido?
Era
melhor permanecer ao lado de seus companheiros, lutando pela vida.
A
Guerra não poderia durar para sempre.
Logo
eles estariam comemorando um novo Natal. Revivendo com seus
familiares lembranças da guerra, memórias que falariam apenas uma
vez, e tentariam esquecer pelo resto da vida.
John
Boyne conseguiu mostrar a beleza do Natal em um cenário que o
vermelho era sangue.
Uma
história emocionante que nos faz dar valor ao que temos hoje. E
pensar que amanhã o jogo pode mudar, assim como mudou para Hawke e
seus companheiros de Guerra.
Casa
de Livro Recomenda.
“Ei,
Hawke”, disse Delaney, o garoto irlandês que todo mundo chamava de
Charlie Chaplin por causa da semelhança. “O que você pediu para o
Papai Noel esse ano?”
“Uma
noite de sono”, disse Hawke.
Titulo:
Dia de Folga – Um Conto de Natal
Autor:
John Boyne
Ano:
2013
Páginas:
10
Editora:
Companhia das Letras
Boa
Leitura.
Casa
de Livro.
Karina Belo.
Alguma
coisa estalou em sua mente e ele percebeu que estava cheio daquela
maldita guerra e decidiu não voltar. Ele simplesmente continuaria
andando. As pessoas faziam esse tipo de coisa, ele se perguntou?
Deserção não premeditada? Ele não estava levando nada com
ele, nada de suprimentos, de casaco mais pesado, de modo que todos
cariam surpresos. Talvez eles até mesmo presumissem que ele tivesse
sido pego pelo inimigo na floresta. Os alemães de Westman talvez o
tivessem capturado. Não havia nada que desse qualquer sinal de uma
deserção real. Na verdade, ele percebeu, esse era provavelmente o
melhor jeito de fazê-lo.
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