27 de ago. de 2014

CATÁSTROFE HUMANA - L.C. Avallone Belo.


Mais uma vez, nós da Casa de Livro tivemos a honra de apreciar uma história magnífica, escrita por um autor iniciante.
L.C. Avallone Belo, escreveu uma obra recheada de acontecimentos surreais, marcando sua ficção com momentos arrepiantes e de tirar o fôlego.
Catástrofe Humana nos mostra o caos que a ambição pode gerar. O que uma pessoa faria por poder?
Uma história que além de nos encantar e entreter, também nos faz refletir.
Quais as suas atitudes para alcançar os seus objetivos?
Armando Bastos é um militar que deseja comandar o mundo. Seu objetivo é ser o grande poderoso da Terra.
Desde pequeno seus trabalhos científicos eram voltados para armas, bombas, projetos que poderiam fazer dele, um homem de “honra”.
Anos passados, o Militar reencontra um grande amigo. Francisco Moraes.
Francisco é um reconhecido cientista, que juntamente com sua equipe vem elaborando um projeto para a cura da Leucemia.
Essa vontade nasceu após ter perdido sua esposa pela doença, Moraes não desistiu da vida, ele se reergueu e assumiu uma posição de destruidor da doença que tanto lhe afetou.
Armando Bastos viu em seu amigo e na equipe dele, fortes aliados para a elaboração de seu projeto. De sua arma.
Conseguiu então persuadir Francisco a trabalhar com ele. Não contou as reais intenções de sua arma. Forjou fatos e elementos para fazer com que o Dr. Moraes o ajudasse em sua trama.
Mas eles não poderiam imaginar a catástrofe que seria gerada. Uma catástrofe humana, que marcaria a vida de todos os seres existentes na Terra.
Algo sai completamente errado no projeto. Em testes com uma pêra , Francisco viu que a fruta estava crescendo em demasia.
A fruta gigante também passou a receber átomos de corpos que ali habitavam, sugando para si, ficando cada vez maior.
A principio a equipe de cientistas ficaram assustados, e tentaram entender o que estava acontecendo com a fruta, os insetos. Tudo o que a maquina atingia, era modificada e sua estrutura passava do normal, para gigantesca.
Deixaram então a maquina trancada no laboratório. Mas o vigia, Jorge, ouviu barulhos estranhos e foi verificar o que estava acontecendo.
 Jorge foi capturado pelo projeto, uma luz vermelha iluminava ao seu redor, seus pés ficaram suspensos no ar.
Ele não conseguia se mover, não conseguia gritar. Tudo estava vermelho e acabado.
Jorge sentiu uma forte dor de cabeça, não entendeu o que aconteceu, mas sentiu-se bem para voltar ao trabalho.
Porém após algumas horas, o vigia passou a crescer. Ficou 10 minutos, aproximadamente, capturado pela luz.
Em 10 minutos, Jorge teve sua vida modificada para sempre.
Seu corpo atingiu uma proporção gigantesca.
Qual será o destino de Jorge?
Os cientistas conseguirão modificar o que aconteceu?
Qual será o destino do mundo, comportando um gigante?
Armando Bastos irá assumir as consequências?
Uma obra fascinante, que nos conecta com uma ficção aterradora.
Leva-nos para um mundo fantasioso e nos faz torcer e se emocionar com cada personagem ali descrito.
Nossos mais sinceros agradecimentos ao autor L.C. Avallone Belo, por nos apresentar uma obra tão magnífica.
Casa de Livro Recomenda.


“O FIM DO RIO ANTIGO”


Titulo: Catástrofe Humana
Autor: L.C. Avallone Belo
Página: 266
Ano: 2014
Editora: Clube dos Autores

Boa Leitura
Casa de Livro

Karina Belo


Alves disse que Jorge ficou cerca de 10 minutos sob o domínio da luz vermelha. Se isso tiver mesmo acontecido... Sinto até frio na espinha só de imaginar! Se isso ocorreu mesmo, talvez Jorge exploda, impedindo que ele chegue a uma determinada dimensão! Olha a que ponto eu cheguei: Desejar que alguém exploda!

 

– De alguma forma, as matérias saíram das maçãs e peras menores e foram parar na pera gigante. É como se a Mãe Natureza tivesse dito: “Esta pera tem muita pouca massa para o seu tamanho. Isso precisa ser corrigido.” E os átomos saíram das frutas de tamanho convencional e se reorganizaram na fruta gigante numa estrutura em que tudo se tornasse molécula de pera.



Entrou no continente para se certificar de que o que via era mesmo água. Espichou a língua, tocando-a no Nilo. Mas o rio era muito estreito, e a sede, tamanha, que lambia o rio e engolia a água sem se importar com a terra que vinha junto. À medida que lambia o curso d água, destruía, com o braço esquerdo, alguns bairros do Cairo, que ainda continha pessoas em fuga da cidade. Minutos depois, sentiu-se saciado da sede sem saber que engolira milhares de animais como piranhas e jacarés.

 


“Não, isso não!”, afastou-se um pouco do litoral. Petrificado pelo horror da surpresa, passou a relembrar dos momentos em que estivera no estranho mundo. Sentiu que poderia enlouquecer após se certificar de que se tornara uma criatura gigantesca e que matara uma infinidade de pessoas, por que não estimar: que matara os seus familiares.

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