Mais
um conto que compõe o livro “Contos de Fantasmas” escrito pelo talentosíssimo Daniel
Defoe.
Daniel
tem uma maneira única de escrever, que nos cativa profundamente.
O
conto de hoje “O Fantasma Útil” nos mostra uma história engraçada e totalmente
envolvente.
Um
homem que tinha um casarão que necessitava ser demolido. Ele sabia que o
dinheiro a ser gasto no procedimento seria absurdo, e deseja de todas as formas
poder gastar tal quantia com bebidas ou coisas mais gostosas.
Mas
seria inevitável colocar a obra a baixo, ele precisava bolar uma forma de
conseguir o feito sem gastar.
Foi
então que uma ideia lhe ocorreu.
Chamou
um rapaz para ficar vestido com um lençol branco, lhe pagaria algumas poucas
moedas de ouro se lhe ajudasse em seu projeto.
Passou
então a espalhar a noticia de que havia um fantasma morando no local.
Um
fantasma que guardava um grande tesouro.
Logo
a notícia se espalhou de tal maneira, que todos passavam por lá para tentar
enxergar o fantasma que tanto arrepiava a população.
A
veracidade foi confirmada, e com ela foi confirmado que o tesouro deveria
realmente existir então.
Os
homens se juntarão, e pediram ao dono do casarão para escavar aquele chão e
encontrar um tesouro ali perdido.
Esse
era o objetivo do homem, ele disse que poderiam sim colocar aquela construção para
baixo, mas se encontrassem um tesouro, deveria dividir com ele.
Os
homens cairiam naquela armadilha?
Trabalhariam
de graça, em busca de um tesouro que não existe?
Daniel
Defoe consegue nos surpreender novamente.
Casa
de Livro Recomenda.
Titulo:
O Fantasma Útil - Contos de Fantasmas
Autor:
Daniel Defoe
Ano:
1720
Páginas:
120
Editora:
L&PM POCKET
Boa
Leitura
Casa
de Livro.
Karina
Belo.
Era tão forte a convicção, suscitada pelos
passeios da aparição, de que encontrariam dinheiro que nada podia diminuir o
afinco com que os aldeões trabalhavam. Como se as almas das velhas monjas ou
frades ou de quem quer que fosse que ali escondera qualquer tesouro, supondo
que havia algum tesouro escondido, não conseguissem repouso, ou pudessem
preocupar-se com que o dinheiro fosse achado, tantos anos depois, pois a
construção tinha quase duzentos anos.
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