26 de mar. de 2016

ESTAÇÕES – Ana Maria Machado.



Ana Maria Machado nos mostra mais um conto cheio de sensibilidade.
Uma pequena história encantadora, que nos leva para uma cidade interiorana cheia de poeira e crianças felizes, mas que também nos mostra a realidade de pessoas ricas, morando fora, e vivendo do bom e do melhor.
Pai e filho se encontram, após um ano separados.
Ele estudando no Canada  e o pai vivendo no Brasil.
Mas um trabalho acabou juntando os dois. O pai do garoto teve que ir cobrir uma matéria em uma pequena cidade canadense.
Jornalista de renome, ele sempre viajava e conhecia cidades e histórias inesquecíveis.
A felicidade de poder reencontrar seu filho foi instantânea. Tanto tempo sem um abraço, uma palavra. Seria importante um dia ao seu lado.
Quando juntos estavam, ele logo se surpreendeu com a mudança de seu jovem filho.
Agora era um homem formado.
Alto , forte e bonito.
Dono de si mesmo.
Morria de saudades do seu pai. Estava sim mais responsável, mais cheio de manias.
Mas seria para sempre aquele garoto que admira e ama aquele senhor com todas as forças de seu ser.
Porém foi quando saíram para jantar, relembrando a infância e contando histórias, que tudo mudou.
O restaurante era de um homem simples. Que ganhou a vida com muito trabalho e força de vontade.
Não imaginavam que seu pai foi uma das inspirações daquele jovem rapaz.
Nunca reconheceriam, que quando criança aquele homem mudou totalmente a forma de pensar. Ansiando por mais, lutando pelos seus sonhos.
Mas o que aquele homem tinha lhe ensinado de tão importante?
O que aconteceu que lhe fez tão bem?
Uma história maravilhosa que todos devem ler.
Casa de Livro Recomenda!



O filho ficou completamente sem jeito com o presente. Por um lado, não queria privar o pai de seu pequeno e inseparável cantil. Por outro, percebia no ato quase um ritual de passagem, que o tocava de forma sutil mas intensa. 

Titulo: Estações - Contos
Autora: Ana Maria Machado
Ano: 2012
Páginas: 34
Editora: Objetiva

Boa Leitura.
Casa de Livro.
Karina Belo.


Ficaram olhando e tentando descobrir, pela cor, pelo clima, a que estação corresponderia cada pintura. Não tiveram muita dificuldade, havia em cada uma diferentes elementos que evocavam calor e frio, abundância e escassez, recolhimento e expansão. Era apenas uma questão de olhar bem, sentir e ver.

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