Vladimir Nabokov é um dos grandes nomes da literatura.
Suas obras, sempre inesquecíveis e distintas, conseguem agradar leitores de todas as idades.
Claro que muitas vezes consegue chocar seus leitores também, mas sua mente criativa sempre nos leva para lugares incríveis.
"Contos Reunidos" é um livro que nos transporta para cenários mágicos. Recheado de contos, as pequenas histórias são de tirar o fôlego.
"O Duende da Floresta" nos leva para a fantasia de um outro mundo.
O que você faria se um duende batesse em sua porta?
Nosso personagem principal foi agraciado com tal evento. A principio ele não entendia o que estava acontecendo. Mas aquela voz, aqueles trejeitos, não lhe eram estranhos.
As revelações foram únicas.
Seria ele, também, um ser de outro mundo?
Como poderia reconhecer aquele estranho ser que ali se encontrava?
O duende lhe contava histórias.
Lhe mostrava o porque estava ali, naquela casa.
Tudo estava se acabando e precisava de sua ajuda. Precisavam se unir para resgatarem o seu lar, para fazer tudo voltar ao normal.
Mas como ele poderia ajudar?
Não entendia mais quem ele realmente era.
Uma história mágica que nos mostra toda a emoção e força.
Casa de Livro Recomenda.
Pensativo, eu estava riscando o contorno da sombra trêmula do tinteiro circular. Numa sala distante, um relógio bateu as horas, enquanto eu, sonhador que sou, imaginei alguém batendo na porta, primeiro fraco, depois mais e mais forte. Ele bateu doze vezes e parou, à espera.
Titulo: O Duende Da Floresta - Contos Reunidos
Autor: Vladimir Nabokov
Ano: 2013
Páginas: 832
Editora: Alfaguara
Boa Leitura
Casa de Livro.
Karina Belo
Nós, Rus', é que éramos a sua inspiração, a sua incrustável beleza, o seu arcaico encantamento! E nós fomos todos embora, expulsos para o exílio por um enlouquecido inspetor.
Quando acendi a luz, não havia ninguém na poltrona... Ninguém!... Nada restara a não ser um intrigante e sutil aroma na sala, de bétula, de musgo úmido...
Na verdade, esse conto trata dos terrores do comunismo. "Rus" é a Rússia de onde muitos intelectuais como Nabokov tiveram de partir para fugir da perseguição paranóica do stalinismo.
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