31 de out. de 2014

ENDER’S GAME – O JOGO DO EXTERMINADOR – Orson Scott Card.



Orson Scott Card foi capaz de escrever um livro totalmente mágico. Utilizando uma ficção envolvente e uma história de tristeza e alegrias.
Incrível, a maneira como foi escrito, como nos foi passada a história de seu personagem principal. A forma como o autor nos fez sentir todos os momentos horríveis ao qual Ender foi submetido.
Ender’s Game nos conta a história de Andrew Wiggin, mais conhecido como Ender.
Ender é um garoto extremamente inteligente, que foi concebido por uma exigência do governo.
Em sua época, as pessoas na Terra poderiam ter dois filhos, e eles seriam testados pela Esquadra Internacional, para que pudessem ser treinados para uma guerra.
Peter Wiggin, o irmão mais velho, era incrivelmente inteligente, habilidoso e persuasivo. Porém exalava ódio, morte. A agressividade era uma característica natural de seu ser.
Valentine Wiggin, a segunda filha, além de inteligente era adorável. Esse foi seu maior defeito, o que não deixou ser aceita para a escola. Valentine amava demais, e Ender era a pessoa mais importante de sua vida.


O governo então pediu para que os pais deles tivessem outro filho, um terceiro. Talvez os genes misturados pudessem resultar em um filho adorável e inteligente como Valentine, porém forte e com instinto de sobrevivência como Peter.
Com seis anos de idade, Ender foi tirado de sua família, para que pudesse fazer parte da Esquadra Internacional. Seu objetivo era lutar em uma guerra e sair vitorioso.
Na escola Ender foi submetido aos mais variados tipos de tortura psicológica. Os professores o elogiavam na frente das outras crianças, para que ele não tivesse amigos, para que fosse isolado totalmente. Quanto mais pessoas o provocando melhor. Teria que se virar sozinho, ninguém lhe ajudaria, nunca.


Os anos foram se passando, e Ender foi sendo notado. Com apenas oito anos de idade foi nomeado Comandante, um dos mais novos da história da Esquadra.
Mas as confusões só foram aparecendo cada vez mais. Meninos queriam matá-lo , ainda mais depois que o exército comandado por ele passou a ganhar todas as batalhas.
Ender se tornou um assassino, sem querer, ele passou a vivenciar de perto o mal. Ele se tornou alguém frio, que mataria se pudesse, de uma vez. Para que não fosse mais perturbado.
Seus treinos o levaram ao limite psíquico. Ele se lembrava de Peter querendo matá-lo.
Seu irmão era mal, não ele, ele não queria ser como Peter, mas era no que estava se tornando. Definitivamente.
Pesadelos passaram a fazer parte de sua rotina, suas batalhas eram extenuantes.


Ele não conseguia mais comer, não conseguia mais dormir.
Ender estava ficando maluco.
Uma criança privada de sua infância, jogada no espaço para lutar em gravidade zero, e tentar salvar a humanidade.
Ele conseguiria?
Uma espécie alienígena está pronta para lançar o ataque final.
Ender passou anos estudando todas as formas que poderia usar para derrotá-los. A sobrevivência da humanidade depende unicamente dele.
Um gênio militar, de apenas onze anos de idade.
Ender Wiggin, um garoto brilhante, implacável, astuto.
Dono de uma mente fabulosa, mestre da tática e da estratégia militar. Mas apenas uma criança.
Qual será o limite de Ender?
Até quando ele será capaz de aguentar essa rotina de jogos, simuladores, e tudo mais relacionado a batalhas?
Conseguirá derrotar os abelhudos?
Qual a verdade sobre todos esses treinos?
Uma história que nos mostra a condição humana.
Que nos mostra a verdade, o bem e o mal, e no fim das contas, o único critério que prevalece é a grandeza.
Casa de Livro Recomenda.



Tudo o que fazemos... Tem um Significado!




Titulo: Ender’s Game – O Jogo do Exterminador
Titulo Original: Ender’s Game
Autor: Orson Scott Card
Ano: 1985
Páginas: 383
Editora: Devir

Boa Leitura
Casa de Livro.

Karina Belo.



São soldados muito bons, Major Anderson. Tenho certeza de que têm limites, mas ainda não o alcançaram. Alguns dos mais novos estão tendo problemas, já que nunca dominaram de verdade algumas das técnicas básicas, mas estão dando duro e melhorando. O que quer que eu diga? Que precisam de descanso? É claro que precisam. Precisam de duas semanas de folga. O estudo está indo pro saco, todos estamos longe de ir bem às aulas. Mas vocês sabem disso e parece que não ligam, então por que eu ligaria?


- Você tem descoberto um pouco do seu lado destrutivo, Ender. Bom, eu também. O Peter não tinha um monopólio disso, não importa o que os analistas de testes dizem. E o Peter tem um lado construtivo. Ele não é uma boa pessoa, mas não destrói mais todas as coisas boas que vê. Quando a gente entende que o poder sempre vai acabar nas mãos que anseiam por ele, acho que podia acabar nas mãos de gente pior que o Peter.


 

Mais dois líderes da esquadrilha tiveram um colapso da mesma forma que Petra. A pressão sobre o restante se tornou maior ainda. Agora o inimigo tinha uma superioridade numérica de três ou quatro vezes em todas as batalhas. O inimigo também recuava mais prontamente quando as coisas iam mal, reagrupando-se de modo a fazer a batalha durar cada vez mais. Algumas vezes as batalhas duravam horas antes que acabassem destruindo a última nave do inimigo. Ender começou a revezar os líderes de esquadrilha dentro de uma mesma batalha, colocando os novos e descansados no lugar dos que estivessem começando a ficar lerdos.

 



- Consegue lembrar da última vez que te dei uma batalha com apenas uma coisa nova? Posso garantir. Ender, que não vou ser bonzinho hoje. Tenho a responsabilidade para com a esquadra de não deixar um aluno de segunda categoria se formar. Vou fazer o melhor que puder contra você. Não tenho nenhum desejo de facilitar pra você. Só tenha em mente tudo o que você sabe de você mesmo e tudo o que sabe dos abelhudos, e vai ter uma chance razoável de conseguir algo.

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