31 de jul. de 2013

MÍNIMO (O Amor é um Lugar Estranho) Luís Roberto Amabile.


Estamos quase chegando ao fim do livro O Amor é um Lugar Estranho, e o décimo terceiro conto, é triste. 
É triste porque acontece em muitos lares, porque existe, porque infelizmente é uma realidade.
Mínimo conta a história de uma mãe que sofria, pois era alcoólatra.
Seu filho, Breno, foi separado dela, passando a morar com a madrinha. Ela ficou mais de um ano sem notícias do filho, e também sem mandar notícias.
Lutando contra o alcoolismo.
E quando voltou, foi morar novamente com seu filho, nos primeiros dias eles foram felizes. Ela parou de beber, nunca mais colocou uma gota de álcool em sua boca.
Mas o menino foi crescendo, lembrando de todo o passado. Ele batia em sua mãe, a espancava.
Não aceitava ela namorando ninguém, não aceitava ela saindo de casa. Ele simplesmente batia nela, como o pai dele um dia fez.
Até quando ela aceitará essa vida?
Casa de livro Recomenda.



O Breno bate igual ao pai. Como se gastasse só a energia para fazer o movimento. São socos secos, intuitivos, intensos. Socos pontiagudos, e que fazem a dor se espalhar logo em seguida, e por tempo. Socos rápidos, mínimos, mas que reverberam.

Titulo: O Amor é Um Lugar Estranho
Décimo Terceiro Conto: Mínimo
Autor: Luís Roberto Amabile.
Páginas: 89 - 93
Ano: 2012
Editora: GRUA

Boa Leitura.

Casa de Livro Blog.


Karina Belo

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