Mais
um conto assinado por Cesar Bravo, que compõe o livro Além da Carne.
Até que ponto você aguentaria ser humilhado?
Vingança
valeria a pena? Em que situação?
A
Fera nos remonta a uma verdade cruel, digo verdade, pois enquanto lia o conto
escrito por Cesar Bravo, pensava: Realmente deve existir isso no mundo.
As
pessoas hoje em dia já não se preocupam com o próximo, o nosso mundo esta cheio
de sentimentos ruins. E é exatamente disso que o conto trata.
Serginho
era um garoto comum, bonito, estudante e que tinha pais que o adoravam e o
apoiavam. Mas seu destino mudou totalmente, quando ele se viu obrigado a mudar
de cidade, e consequentemente de escola.
O
colégio público Mario Covas, tinha como alunos uma gangue completamente sem noção.
Renato era seu líder, e sem motivo aparente, o garoto pegou uma raiva tremenda
do pobre Serginho.
Renato
já machucou, violentou, e ofendeu muita gente. Todos tinham medo do garoto.
Mas
com Serginho, as torturas eram ainda piores, e não parava apenas nele, o bando
envolvia seus amigos, família e até mesmo a garota de quem ele gostava.
O
garoto não conseguia mais se sentir assim. Ser torturado e humilhado na frente
de todos sem nunca ter feito nada que pudesse provocar tamanha ira em seu
rival.
Quais
eram os motivos de Renato?
Deve
existir uma explicação para tamanha perversidade, não?
Torturas
cruéis as quais Serginho era submetido, e a cada segundo que se passava
sofrendo, o sentimento de ódio e vingança crescia em seu peito.
Foi
então que ele decidiu pegar a Fera, a arma de seu pai.
Ele
não conseguiria mais continuar sofrendo daquela forma.
Apenas
uma coisa poderia ajudá-lo, ele irá precisar de coragem.
Qual
será a decisão de Serginho?
Após
tanto sofrer nas mãos dos valentões da cidade, algo irá explodir dentro dele.
O
que irá acontecer em A Fera?
Dizem
que o diabo mora ao lado. Ele mora bem mais perto se tratando do mundo dos
garotos...
Casa
de Livro Recomenda!
Titulo:
A Fera
Autor:
Cesar Bravo
Páginas:
176
Boa
Leitura,
Casa de Livro Blog.
Karina
Belo
Quando parou de tremer, caminhou até o
chuveiro, ciente que toda a água do mundo seria insuficiente para deixá-lo
limpo. Tinha lixo na alma. Em sua cabeça o “Cleck” se repetia como eco. Poderia
ter paz se tivesse coragem para um novo disparo... Cleck. Seus intestinos
borbulhavam medo o lembrando da verdade que ele era um covarde e que amanhã
seria um novo dia para se esconder nos corredores. Cleck. Outro cheio das
velhas mentiras, covardias e doenças forjadas. Cleck, cleck, cleck!
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