13 de nov. de 2013

A FERA (Além da Carne) – Cesar Bravo


Mais um conto assinado por Cesar Bravo, que compõe o livro Além da Carne.

Até que ponto você aguentaria ser humilhado?
Vingança valeria a pena? Em que situação?
A Fera nos remonta a uma verdade cruel, digo verdade, pois enquanto lia o conto escrito por Cesar Bravo, pensava: Realmente deve existir isso no mundo.
As pessoas hoje em dia já não se preocupam com o próximo, o nosso mundo esta cheio de sentimentos ruins. E é exatamente disso que o conto trata.
Serginho era um garoto comum, bonito, estudante e que tinha pais que o adoravam e o apoiavam. Mas seu destino mudou totalmente, quando ele se viu obrigado a mudar de cidade, e consequentemente de escola.
O colégio público Mario Covas, tinha como alunos uma gangue completamente sem noção. Renato era seu líder, e sem motivo aparente, o garoto pegou uma raiva tremenda do pobre Serginho.
Renato já machucou, violentou, e ofendeu muita gente. Todos tinham medo do garoto.
Mas com Serginho, as torturas eram ainda piores, e não parava apenas nele, o bando envolvia seus amigos, família e até mesmo a garota de quem ele gostava.
O garoto não conseguia mais se sentir assim. Ser torturado e humilhado na frente de todos sem nunca ter feito nada que pudesse provocar tamanha ira em seu rival.
Quais eram os motivos de Renato?
Deve existir uma explicação para tamanha perversidade, não?
Torturas cruéis as quais Serginho era submetido, e a cada segundo que se passava sofrendo, o sentimento de ódio e vingança crescia em seu peito.
Foi então que ele decidiu pegar a Fera, a arma de seu pai.
Ele não conseguiria mais continuar sofrendo daquela forma.
Apenas uma coisa poderia ajudá-lo, ele irá precisar de coragem.
Qual será a decisão de Serginho?
Após tanto sofrer nas mãos dos valentões da cidade, algo irá explodir dentro dele.
O que irá acontecer em A Fera?



Dizem que o diabo mora ao lado. Ele mora bem mais perto se tratando do mundo dos garotos...

Casa de Livro Recomenda!


Titulo: A Fera
Autor: Cesar Bravo
Páginas: 176

Boa Leitura,

Casa de Livro Blog.

Karina Belo



Quando parou de tremer, caminhou até o chuveiro, ciente que toda a água do mundo seria insuficiente para deixá-lo limpo. Tinha lixo na alma. Em sua cabeça o “Cleck” se repetia como eco. Poderia ter paz se tivesse coragem para um novo disparo... Cleck. Seus intestinos borbulhavam medo o lembrando da verdade que ele era um covarde e que amanhã seria um novo dia para se esconder nos corredores. Cleck. Outro cheio das velhas mentiras, covardias e doenças forjadas. Cleck, cleck, cleck!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente: