Mais
uma autora que consagrou parceria com nós do Blog Casa de Livro.
Priscila
Magalhães nos apresentou a obra, de sua autoria, Caçadoras – O Vale da Morte.
Com
grande prazer tive a oportunidade de ler essa história tão encantadora, mágica
e que nos prende do começo ao fim.
Djiu
era uma garota durona, que não deixava transparecer as suas emoções, seus
medos.
Uma
Caçadora de bruxas, que presenciou mortes e torturas causadas por esses seres
das trevas.
Muitas
pessoas amadas por Djiu caiu nas garras dessas bruxas. A garota por ser de uma
linhagem de Caçadoras, estava disposta a dar a sua vida para exterminar essa
raça maldita da Terra.
Porém
em uma luta travada com um dos seres malignos, Djiu é gravemente ferida.
Perdida e sem consciência no meio de uma floresta, ela é resgatada pelo
misterioso Doru.
Doru
é um cigano que vive em uma colônia com sua irmã. Até aquele momento ele nada
sabe sobre sua vida, apenas que seu pai morreu e sua mãe desapareceu com o novo
marido.
Ele
sabe que existe algo a mais em sua história, pois um talismã especial foi lhe
confiado, e ordens foram lhe passadas.
Quando
resgatou Djiu da morte, ele sentiu algo em seu peito como nunca havia sentido.
Aquela garota é como se fizesse parte de sua vida, e algo lhe dizia que ela
poderia lhe dar as respostas que tanto buscava.
Após
tratar do ferimento da garota, eles passaram a conversar sobre coisas
aleatórias.
Djiu
então sentiu que era hora de partir, aquele rapaz estava mexendo com seu coração,
seus sentimentos mais profundos. E ela sabia o quão perigoso seria deixar que
ele fizesse parte de sua vida.
Mas
não seria assim tão fácil, Doru lhe fiz uma confissão avassaladora, e informou
que iria segui-la. Pois era ao lado daquela linda e forte garota, que ele
encontraria a sua história.
Partiram
então em uma jornada perigosíssima. Djiu iria duas amigas, Angelina e Petra,
também caçadoras.
Juntas
estão trabalhando para encontrar O Vale da Morte, e acabar com a cerimônia do Sabbatum,
onde as bruxas sacrificariam meninas virgens para uma festa maligna.
Em
uma corrida contra o tempo, os quatro enfrentarão criaturas perigosíssimas,
cairão em armadilhas, e serão presos.
Mas
lutarão com garra para vingar as mortes que carregam em suas lembranças, mortes
provocadas pelas bruxas, e irão tentar a todo custo salvar as garotas
prisioneiras.
Djiu
esta mais forte que nunca, além de proteger a si mesma e as amigas, agora ela
precisa cuidar de Doru, o homem que ama.
Uma
batalha sangrenta será travada.
Segredos
serão revelados.
A
verdade virá à tona.
Djiu
e seus amigos conseguirão alcançar seus objetivos?
O
Sabbatum será realizado, ou eles chegaram a tempo?
Qual
a verdadeira identidade de Doru?
O
amor que Djiu sente é recíproco?
Uma
história sensacional. Priscila Magalhães escreveu com o coração, e emocionou a
todos que tiveram a oportunidade de ler a obra.
Casa
de Livro Recomenda.
Ainda que eu ande pelo Vale da Sombra da
Morte, não temerei mal algum, porque Deus está comigo.
Titulo:
Caçadoras - O Vale da Morte
Autora:
Priscila Magalhães
Ano:
2014
Boa
Leitura
Casa
de Livro
Karina
Belo.
- Caçadores não têm poderes, em geral. São
passados de um para outro, dentro da linhagem do primeiro herdeiro, o primeiro
filho ou filha. Uma aptidão inata aos que nascem primeiro numa família e não há
como fugir a isso. Você pode até se recusar e não querer isso para você, mas
eles... - Disse ela, apontando para a cabeça. - Sabem quem é você e vão lhe
seguir até matá-lo, a menos que vocês o mate primeiro, mas seu pai possuía o
olho de Muriel e isso é o amuleto que dá poderes sobrenaturais a quem o
possuir. Não entendo como seu tio preferiu omitir quem você é.
- E se outras vierem buscar mais crianças?
- Disse, ainda, um velho calvo, de olhos fundos e amedrontados, segurando uma
bengala que acompanhava o tremor de suas mãos.
- Elas não virão atrás de vocês porque
estarão ocupadas, vindo atrás de mim.
Diante de sua afirmação todos se calaram e
abriram passagem para Djiu, assim que ela caminhou para a porta, sob olhares
aliviados dos que estavam presentes. Para eles, tudo bem se fossem atrás de
Djiu, contando que não voltassem àquela vila e muito menos ameaçassem as
crianças.
Amarradas, as virgens foram levadas até um
grande altar que consistia num palco onde tinham sido organizados cinco imensos
troncos de árvores cortados como colunas e dispostos de forma a compor um
pentagrama. Acima dessas colunas, cada uma, havia o símbolo de um elemento
próximo à cabeça das moças que ficariam de pé sobre um suporte de madeira preso
à coluna para apoio dos pés. Esses apoios tinham caneletas no centro, que
desciam pelo tronco e seguiam até a quinta coluna, que ficava na ponta e tinham
o símbolo do espírito.
- Sinto que tenha morrido. Meu coração está
em pedaços como o vidro que se estilhaça no chão em mil partes. Queria ter
morrido a seu lado segurando sua mão enquanto nossos corações paravam de bater
juntos. Não disse que o amava e isso corrói minhas entranhas como um verme
comendo lentamente. Espero que a culpa me consuma pelo resto de vida que o
destino me predestinou, pois assim poderei pagar meu pecado por não ter
confessado o quanto eu precisava de você...
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