Orson
Scott Card foi capaz de escrever um livro totalmente mágico. Utilizando uma
ficção envolvente e uma história de tristeza e alegrias.
Incrível,
a maneira como foi escrito, como nos foi passada a história de seu personagem
principal. A forma como o autor nos fez sentir todos os momentos horríveis ao
qual Ender foi submetido.
Ender’s
Game nos conta a história de Andrew Wiggin, mais conhecido como Ender.
Ender
é um garoto extremamente inteligente, que foi concebido por uma exigência do
governo.
Em
sua época, as pessoas na Terra poderiam ter dois filhos, e eles seriam testados
pela Esquadra Internacional, para que pudessem ser treinados para uma guerra.
Peter
Wiggin, o irmão mais velho, era incrivelmente inteligente, habilidoso e
persuasivo. Porém exalava ódio, morte. A agressividade era uma característica
natural de seu ser.
Valentine
Wiggin, a segunda filha, além de inteligente era adorável. Esse foi seu maior
defeito, o que não deixou ser aceita para a escola. Valentine amava demais, e
Ender era a pessoa mais importante de sua vida.
O
governo então pediu para que os pais deles tivessem outro filho, um terceiro.
Talvez os genes misturados pudessem resultar em um filho adorável e inteligente
como Valentine, porém forte e com instinto de sobrevivência como Peter.
Com
seis anos de idade, Ender foi tirado de sua família, para que pudesse fazer
parte da Esquadra Internacional. Seu objetivo era lutar em uma guerra e sair
vitorioso.
Na
escola Ender foi submetido aos mais variados tipos de tortura psicológica. Os
professores o elogiavam na frente das outras crianças, para que ele não tivesse
amigos, para que fosse isolado totalmente. Quanto mais pessoas o provocando
melhor. Teria que se virar sozinho, ninguém lhe ajudaria, nunca.
Os
anos foram se passando, e Ender foi sendo notado. Com apenas oito anos de idade
foi nomeado Comandante, um dos mais novos da história da Esquadra.
Mas
as confusões só foram aparecendo cada vez mais. Meninos queriam matá-lo , ainda
mais depois que o exército comandado por ele passou a ganhar todas as batalhas.
Ender
se tornou um assassino, sem querer, ele passou a vivenciar de perto o mal. Ele
se tornou alguém frio, que mataria se pudesse, de uma vez. Para que não fosse
mais perturbado.
Seus
treinos o levaram ao limite psíquico. Ele se lembrava de Peter querendo
matá-lo.
Seu
irmão era mal, não ele, ele não queria ser como Peter, mas era no que estava se
tornando. Definitivamente.
Pesadelos
passaram a fazer parte de sua rotina, suas batalhas eram extenuantes.
Ele
não conseguia mais comer, não conseguia mais dormir.
Ender
estava ficando maluco.
Uma
criança privada de sua infância, jogada no espaço para lutar em gravidade zero,
e tentar salvar a humanidade.
Ele
conseguiria?
Uma
espécie alienígena está pronta para lançar o ataque final.
Ender
passou anos estudando todas as formas que poderia usar para derrotá-los. A
sobrevivência da humanidade depende unicamente dele.
Um
gênio militar, de apenas onze anos de idade.
Ender
Wiggin, um garoto brilhante, implacável, astuto.
Dono
de uma mente fabulosa, mestre da tática e da estratégia militar. Mas apenas uma
criança.
Qual
será o limite de Ender?
Até
quando ele será capaz de aguentar essa rotina de jogos, simuladores, e tudo
mais relacionado a batalhas?
Conseguirá
derrotar os abelhudos?
Qual
a verdade sobre todos esses treinos?
Uma
história que nos mostra a condição humana.
Que
nos mostra a verdade, o bem e o mal, e no fim das contas, o único critério que
prevalece é a grandeza.
Casa
de Livro Recomenda.
Tudo o que fazemos... Tem um Significado!
Titulo:
Ender’s Game – O Jogo do Exterminador
Titulo
Original: Ender’s Game
Autor:
Orson Scott Card
Ano:
1985
Páginas:
383
Editora:
Devir
Boa
Leitura
Casa
de Livro.
Karina
Belo.
São soldados muito bons, Major Anderson.
Tenho certeza de que têm limites, mas ainda não o alcançaram. Alguns dos mais
novos estão tendo problemas, já que nunca dominaram de verdade algumas das
técnicas básicas, mas estão dando duro e melhorando. O que quer que eu diga?
Que precisam de descanso? É claro que precisam. Precisam de duas semanas de
folga. O estudo está indo pro saco, todos estamos longe de ir bem às aulas. Mas
vocês sabem disso e parece que não ligam, então por que eu ligaria?
- Você tem descoberto um pouco do seu lado
destrutivo, Ender. Bom, eu também. O Peter não tinha um monopólio disso, não
importa o que os analistas de testes dizem. E o Peter tem um lado construtivo.
Ele não é uma boa pessoa, mas não destrói mais todas as coisas boas que vê.
Quando a gente entende que o poder sempre vai acabar nas mãos que anseiam por
ele, acho que podia acabar nas mãos de gente pior que o Peter.
Mais dois líderes da esquadrilha tiveram um
colapso da mesma forma que Petra. A pressão sobre o restante se tornou maior
ainda. Agora o inimigo tinha uma superioridade numérica de três ou quatro vezes
em todas as batalhas. O inimigo também recuava mais prontamente quando as
coisas iam mal, reagrupando-se de modo a fazer a batalha durar cada vez mais.
Algumas vezes as batalhas duravam horas antes que acabassem destruindo a última
nave do inimigo. Ender começou a revezar os líderes de esquadrilha dentro de
uma mesma batalha, colocando os novos e descansados no lugar dos que estivessem
começando a ficar lerdos.
- Consegue lembrar da última vez que te dei
uma batalha com apenas uma coisa nova? Posso garantir. Ender, que não vou ser
bonzinho hoje. Tenho a responsabilidade para com a esquadra de não deixar um
aluno de segunda categoria se formar. Vou fazer o melhor que puder contra você.
Não tenho nenhum desejo de facilitar pra você. Só tenha em mente tudo o que
você sabe de você mesmo e tudo o que sabe dos abelhudos, e vai ter uma chance
razoável de conseguir algo.
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