Chegou
a hora de finalizar mais uma obra de contos, resenhados
individualmente, aqui no Blog Casa de Livro.
Milan
Kundera tem um forte no nome na literatura do mundo.
Sua
obra Risíveis Amores, nos mostrou contos encantadores. Com as
pitadas certas de humor, romance, malícia e crueldade.
Obras
completas que levam o leitor a viver as mais distintas “vidas”,
junto à personagens inesquecíveis.
Eduardo
e Deus, não seria diferente. Mais um conto que nos arranca sorrisos
e desejos diversos.
Eduardo
era um rapaz educado. Professor, sabia muito bem se expressar e
encantar as pessoas ao seu redor, principalmente as mulheres.
Apaixonou-se
por Alice.
Uma
garota devota a Deus, que seguia sua vida na mais pura santidade.
Também
gostava de Eduardo, mas Alice em tudo via pecado. Não queria se
entregar, mesmo com vontade, antes do casamento.
Com
as investidas de Eduardo, que a cada dia eram piores, decidiu
perguntar ao rapaz o que o mesmo achava sobre Deus.
Foi
quando tudo dentro do coração do homem modificou-se.
Eduardo
que até então não levava a religião em consideração, passou a
frequentar assiduamente a igreja.
Conheceu
a palavra de Deus a fundo.
Viu
que dessa forma, Alice foi soltando-se mais.
Porém
em uma sociedade que não aceitava Deus como criador de tudo, Eduardo
passou a ser alvo de chacota.
Arriscado
a perder o emprego e toda a amizade que conquistou na cidade.
Agora
é necessário fazer uma escolha, permanecer devoto a Deus, e
alcançar seu objetivo, Alice.
Ou
desistir de toda essa brincadeira, e segurar seu emprego.
Eduardo
conseguirá sair dessa enrascada?
Será
que ele realmente ama Alice, ou a vê como um prêmio?
Uma
história encantadora que todos devem ler.
Casa
de Livro Recomenda.
A
diferença entre a história da humanidade e a sua pré-história é
que o homem tomou nas mãos o próprio destino e não tem mais
necessidade de Deus.
Titulo:
Eduardo e Deus - Risíveis Amores
Autor:
Milan Kundera
Páginas:
236
Ano:
1987
Editora:
Nova Fronteira
Boa
Leitura
Casa
de Livro
Karina
Belo.
Eduardo
ficou preocupado. Á noite, como de costume, foi encontrar-se com
Alice, para passear com ela pela rua, mas renunciara a seu fervor
religioso. Estava abatido e queria contar a Alice o que lhe estava
acontecendo, mas não teve coragem, pois sabia que, para conservar
seu detestável mas indispensável emprego, estava disposto a trair a
Deus se a menor hesitação, no dia seguinte. Portanto, não disse
uma palavra sobre sua funesta convocação, e não pôde encontrar
alívio. No dia seguinte, ao entrar na sala da diretora, sentiu-se
abandonado por todos.
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