Hoje iremos comentar sobre
mais uma incrível obra do autor Harlan Coben. Mais uma vez ele nos presenteia
com uma história que será inesquecível a todos os seus leitores.
Refúgio nos traz como
personagem principal um garoto de quinze anos, que se arriscará para descobrir
a verdade.
Mickey Bolitar vê sua vida
de cabeça para baixo. Seu pai morreu em um terrível acidente de carro e sua mãe
é uma drogada que ao invés de estar cuidando dele, está internada em uma
clínica de reabilitação.
Vocês devem estar se
questionando. Acho que já conheço essa história, não? E é verdade, Mickey foi
apresentado ao público pela primeira vez no suspense Alta Tensão, cujo já comentamos
aqui no Blog Casa de Livro.
Myron Bolitar, tio de
Mickey o conheceu quando encontrou Kitty se drogando em uma festa com o astro
do Rock Lex Rider, porém diversos acontecimentos ocorreram essa noite. Revelações,
feridas abertas e desejo de vingança.
E agora em Refúgio, Mickey
se vê obrigado a ir morar com seu tio, o homem que ele culpa por toda a
desgraça de sua vida.
Mas Myron só quer o melhor
para seu sobrinho, e irá cuidar como se ele fosse seu próprio filho.
Agora Mickey precisa se
adaptar a morar com o tio. Porém o mais difícil será se acostumar com o novo
colégio. Vários garotos irritarão Mickey, por ser aluno novo, se torna alvo de
piadas e brincadeiras estúpidas, pelos veteranos e atletas da instituição.
Mas então ele conhece
Ashley e nada mais tem importância. Assim como ele, a garota também é uma aluna
nova. Ela é linda aos olhos do rapaz, tímida, inteligente, encantadora e também
muito misteriosa. Mickey esta completamente apaixonado por Ashley e se vê perdido
quando misteriosamente ela some da cidade.
Bolitar procura entender o
que esta acontecendo, ele precisa de respostas, mas ninguém lhe dá.
Quando ele não sabe mais o
que fazer e nem o que pensar, enquanto volta para a casa, ele passa em frente à
residência de Dona Morcega.
Mickey já havia escutado
boatos que Dona Morcega comia crianças e também que era uma bruxa, mas ele dava
risada, essas coisas não existiam.
Agora cara a cara com Dona
Morcega, ela diz que o pai de Mickey ainda esta vivo. O garoto fica com muita
raiva, ele viu seu pai morrer, como aquela senhora foi capaz de dizer uma
maldade dessas?
Seu pai estaria mesmo
vivo?
Mickey começa a investigar
Dona Morcega, ele precisa saber a verdade sobre seu pai e também sobre Ashley.
Nesse momento nasce uma
forte e verdadeira amizade entre Mickey, Ema e Colherada. Conhecido na escola
como os fracassados, mas que adoram uma aventura, e juntos irão à busca da
verdade.
Os amigos se veem envolvidos
em uma rede de intrigas. Onde mentiras são contadas, símbolos são descobertos e
Mickey se questiona sobre a vida que acreditava ter. Mas no meio de toda essa confusão
um pedido é feito. Salve Ashley.
Refugio é escrito com perfeição,
Harlan Coben junta fatos da época da segunda guerra mundial, nazismo, mesclando
tudo com amor, amizade, prostituição, máfia e muita coragem.
Brad Bolitar realmente
esta vivo?
Quem é Dona Morcega? Porque
ela precisa tanto de Mickey?
Qual é a verdadeira
identidade de Ashley?
Quais são as respostas?
Um terrível mal, um jovem
herói e um segredo que pode virar seu mundo pelo avesso.
Perspicaz e esperto como o
tio Myron, Mickey está disposto a fazer tudo o que for preciso para salvar as
pessoas que ama.
Casa de Livro Recomenda!
Titulo: Refúgio
Titulo Original: Shelter
Autor: Harlan Coben
Ano: 2011
Páginas: 222
Editora: Arqueiro.
Boa Leitura.
Casa de Livro Blog.
Karina Belo
Boa Leitura.
Casa de Livro Blog.
Karina Belo
- Mickey?
Não fazia
ideia de como ela sabia meu nome.
- Seu pai não
morreu. – falou.
Suas palavras
provocaram uma onda de choque que me fez recuar um passo.
- Ele está
muito vivo.
Eu me
lembrei da primeira vez em que tinha estado naquele cemitério, no funeral de
papai, só minha mãe e eu. Ela estava totalmente chapada e me fez prometer que não
contaríamos a ninguém sobre a morte de papai, porque tio Myron iria dizer que
ela não tinha condições de me criar e pedir minha guarda.
Lembrei-me
do rosto da minha mãe quando ela recebeu a notícia de que meu pai estava morto,
de como ela também havia morrido naquele dia. Pensei em como eu tinha tentado
ajudá-la ( como “incentivara seu comportamento autodestrutivo”, imagino), em
como me tornara sua tábua de salvação, em como minha mãe se agarrou a mim e
depois mentiu e até manipulou o próprio filho. Pensei no jantar de espaguete
com almôndegas que nunca chegamos a ter.
Foi então que aconteceu. Ela virou a página e apontou para a fotografia do Carniceiro em seu uniforme da Waffen - SS. Eu percebi na mesma hora que ele não tinha morrido, que os caçadores de nazistas haviam se enganado. Eu tinha visto aquele homem antes.
Ele tinha cabelos loiros e olhos verdes e, na última vez em que o vi estava levando meu pai em uma ambulância.
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