29 de abr. de 2013

Agatha Christie - ASSASSINATO NO EXPRESSO DO ORIENTE





Mais uma história assinada pela rainha do crime, onde Hercule Poirot irá nos surpreender do começo ao fim.
Na minha opinião este é o livro com a solução mais surreal que Agatha Christie já escreveu. O desfecho é tão complexo que é necessário total atenção do leitor.
O Expresso do Oriente é um luxuoso trem que esta de viagem marcada, e nós vamos partir nessa aventura com ele.
Hercule Poirot esta passando uma temporada de férias em Bagdá, quando recebe um telegrama urgente, solicitando a sua volta para Londres, ele precisa resolver um misterioso caso na capital inglesa. Embarca então no Expresso do Oriente. Poirot não podia imaginar no que estava prestes a acontecer.  
 
Durante a viagem, se depararam com uma tempestade de neve terrível, que iria atrasar a todos, pois o trem ficou preso nos trilhos.
Todos então decidem dormir, mas algo estranho começa a acontecer durante a noite, Poirot escuta os estrondos, passos no corredor do trem, vozes. Mas quando sai de seu compartimento para investigar, no meio de todo aquele silêncio repentino, ele vê uma mulher, com um quimono escarlate, desaparecer completamente.
No Dia seguinte Hercule Poirot descobre que Mr. Ratchett esta morto!
O passageiro foi brutalmente assassinado enquanto dormia em sua cabine, com doze facadas, e o mais intrigante, a porta permaneceu trancada por dentro.
Quem poderia ter assassinado Mr. Ratchett? E Por quê?
 
Hercule Poirot que foi imediatamente chamado para esclarecer o mistério, só consegue imaginar que o assassino esta entre os passageiros. E irá descobrir quem é.
Mas as pistas são tão abundantes que levam a conclusões contraditórias. Dessa vez nem Poirot sabe por onde começar.
O detetive corre contra o tempo para desvendar o caso. Antes que as autoridades cheguem ao trem imobilizado no meio da nevasca, e tornem o ocorrido em notícia desfavorável à reputação da companhia.
A cada depoimento o crime parece ficar mais intrincado. Porém durante as suas investigações ele passa a ficar mais perto da verdade, pois descobre que Mr. Ratchett era na verdade um fugitivo dos Estados Unidos, seu verdadeiro nome era Cassetti! 
Cinco anos antes, Cassetti havia sequestrado Daisy Armstrong, uma garota norte americana de três anos de idade. Embora a família Armstrong tenha pago uma quantia enorme pelo resgate, Cassetti matou a pequena menina e fugiu.
Será que foi uma vingança?
Alguém querendo fazer justiça com as próprias mãos?
Hercule Poirot terá que analisar todos os passageiros e confiar em seus instintos.
Quem é o assassino do Expresso do Oriente?
Uma obra incrível onde o sagaz e pequeno detetive terá que usar toda a sua habilidade. 
Casa de Livro Recomenda.

As pessoas mais amadas nem sempre são as mais espertas!!





Titulo: O Assassinato no Expresso do Oriente.
Titulo Original: Murder on The Orient Express.
Autor: Agatha Christie
Ano: 1934
Páginas: 226
Editora: Nova Fronteira.

Boa Leitura.

Casa de Livro Blog.

Karina Belo.



                     



Conheço sua reputação. Conheço alguns de seus métodos. Este é um caso ideal para você. Levantar e descobrir os antecedentes de todas essas pessoas, tudo que toma tempo e de uma inconveniência sem fim. Mas não tenho eu ouvido você dizer frequentemente que para resolver um caso tem que somente sentar-se em sua cadeira e pensar?
Faça isso. Entreviste os passageiros, veja o corpo, examine os indícios e então... Bem, eu confio em você.

                    


- Claro. Tinha tudo preparado, achava que eu deveria viajar na cabina ao lado dele, mas isto acabou tendo de ser deixado de lado. O único lugar disponível era o leito 16, e deu um trabalhão consegui-lo. Acho que o condutor gosta de guardá-lo. Mas quando olhei bem, achei que o leito 16 era uma posição bem estratégica. Só havia o carro-restaurante na frente do carro-dormitório de Istambul, a e porta dianteira permanecia trancada toda noite. A única maneira de alguém entrar seria pela porta traseira, passando pela minha cabina.

           


Deixe-me fora - Preveniu Hardman - porque não direi nada do que penso. Tudo o que sinto é uma admiração natural. Que diz dos outros dois que faltam, a velha senhora americana e a dama de companhia alemã? Será que são as únicas duas inocentes em todo o trem?

                                   


- Fui surpreendido pela impossibilidade de provar qualquer coisa contra qualquer dos ocupantes do trem, e pela estranha coincidência de, em todos os casos, os álibis terem sido apresentados pelo que chamamos de pessoas não prováveis...

                          

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